Estes apps servem de alternativa ao Twitter

Com as recentes mudanças no Twitter, incluindo a morte do símbolo do passarinho azul, alguns usuários da rede social cogitam abandoná-la e migrar para outras plataformas.

Aplicativos com funcionalidades semelhantes ao Twitter existem aos montes. Mas a rede comprada por Elon Musk se consolidou pelas suas próprias características, enquanto seus concorrentes ainda não atendem todas as funções ou possuem poucos usuários.

Tilt separou algumas alternativas para você testar e comparar se valem a pena.

1. BlueSky

Desenvolvida por Jack Dorsey, criador e ex-CEO do Twitter, a rede social nasceu em 2023. Ela é apontada como um Twitter “descentralizado”.

Prós

  • Possibilidade de integração entre plataformas, pois foi criado em um código aberto. É possível alternar entre diferentes redes sem perder dados – por isso é chamado descentralizado;
  • Para quem deseja migrar, as funcionalidades são bem similares ao Twitter, com postagens de texto, fotos, curtidas, etc.

Contras

  • Só é possível acessar a nova rede social por meio de um convite;
  • Ainda possui poucos usuários para interação.

2. Mastodon

Outra rede social com código aberto, é conduzida pelos próprios usuários, ou seja, não está no controle de uma empresa específica —como é o caso do Instagram, controlado pela Meta, por exemplo.

É semelhante ao Twitter quanto ao limite de caracteres da publicação, mas se diferencia por entregar postagens em uma linha do tempo cronológica, sem o uso de algoritmos para determinar o que é mostrado aos usuários, como acontece em outras plataformas.

Prós

  • Descentralizado, permite que os usuários criem suas próprias comunidades, o que pode levar a um ambiente mais moderado e inclusivo;
  • Por ser descentralizado, permite que postagens inadequadas ou ofensivas sejam retiradas pelos próprios usuários.

Contras

  • Às vezes, a própria possibilidade de ‘derrubar tudo’ traz um efeito contrário: pessoas se organizam para denunciar contas que não fizeram nada demais;
  • Pesquisadores afirmam que há problemas com pornografia infantil.

3. Threads

Lançado bem no momento em que os usuários do Twitter intensificavam as reclamações sobre a política de limitação de visualizações, o Threads tem como premissa, de fato, rivalizar com a rede de Elon Musk.

Além do ‘tuitar’ tradicional, recentemente a plataforma lançou novas funções para se espelhar ainda mais com o Twitter, como a tradução de conteúdos e a opção “seguindo” no feed, que permite a visualização de postagens de outros perfis.

Prós

  • Posts podem ter até 500 caracteres;
  • Possibilidade de compartilhar, com poucos cliques, uma postagem do Threads no Instagram.
  • Se você já tem Instagram, é só usar o login e senha da rede.

Contras

  • Limitações para encontrar conteúdos apenas no campo de pesquisa, ao usar hashtags, por exemplo;
  • A conta no Instagram também é deletada, caso o usuário queira apagar o perfil no Threads.

4. Koo

Também conhecida como “Koo App”, é uma rede social de microblogging desenvolvida na Índia e muito usada por lá para ser uma alternativa local para redes sociais estrangeiras populares, como o Twitter.

Prós

  • Interface minimalista e mais intuitiva;
  • Possui limite máximo de até 500 caracteres.

Contras


  • Tem uma base de usuários limitada fora da Índia, o que diminui o apelo global;
  • Tem menos foco na interação social e é mais indicada para quem busca notícias, por exemplo.

5. Reddit

É uma plataforma de mídia social e fóruns de discussão online que se tornou uma das plataformas sociais mais populares e ativas na internet.

É especialmente conhecida por seu formato de comunidades temáticas chamadas “subreddits”, baseadas em interesses, hobbies, notícias ou cultura pop.

Prós

  • Embora seja mais conhecido por suas comunidades temáticas, o Reddit pode atuar como uma alternativa ao Twitter para discussões mais detalhadas e segmentadas;
  • Os subreddits oferecem uma ampla gama de tópicos e discussões.

Contras

  • O formato de fórum acaba limitando a velocidade de consumo e a linguagem é mais “direta” entre usuários, se comparado ao feed de notícias do Twitter;
  • A plataforma enfrenta críticas por sua falta de acessibilidade para pessoas com deficiência, por exemplo.

6. CounterSocial

Tem como uma das características ser uma plataforma com tolerância zero contra contas automatizadas criadas para desinformação e discurso de ódio, além de evitar exibir anúncios ou conteúdo promocional.

Prós

  • Pra quem busca fugir de conteúdos ofensivos e fake news, pode ser uma alternativa para fugir do “vale tudo” do Twitter;
  • Por priorizar a privacidade e segurança dos usuários, oferece um ambiente mais seguro para discussões.

Contras

  • Base de usuários ainda é pequena em comparação com as principais redes sociais;
  • Na versão para PC, a plataforma pode decepcionar os que preferem o feed tradicional do Twitter, já que funciona por meio de uma série de colunas.

7. Spoutible

É uma rede social muito parecida com o Twitter, com funções semelhantes. O diferencial é ter um robô que verifica cada uma das contas.

Com isso, a rede busca reduzir o alcance de contas problemáticas, que produzem conteúdo de ódio, o que a torna uma plataforma mais “amigável”.

Prós

  • Interface bem desenhada e intuitiva;
  • Contas e conteúdos ofensivos não ganham espaço – ao menos é a promessa.

Contras

  • Possui uma base de usuários ainda pequena;
  • Oferece poucas funções para conhecer novas pessoas e encontrar conteúdo direcionado.

8. Medium

É uma plataforma popular para escritores que gostam de compartilhar ideias mais complexas, sem grandes limitações de caracteres.

Nele é mais comum encontrar notícias, artigos e posts mais pessoais, assim como é possível seguir outros escritores e criadores de conteúdo.

Prós

  • Possui uma interface intuitiva, de fácil uso;
  • Interessante para compartilhar pensamentos e conteúdos mais aprofundados.

Contras

  • Por ser uma plataforma de blog, não favorece a interatividade e a agilidade presente em outras redes sociais, como o Twitter;
  • Nem sempre dá para ver tudo, pois alguns conteúdos podem ser classificados como ‘exclusivos’ e é preciso pagar para ver.

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